Edital de Curta-metragem realiza bate-papo com cineastas e produtoras


O Grupo Ideal vai realizar, no dia 9 de agosto, um novo evento dentro das atividades do Edital Ideal de Curta-metragem. A ideia é promover um encontro com três talentosos realizadores paraenses -- Jorane Castro, Walério Duarte e Roger Elarrat -- e todos aqueles que têm interesse em compreender as dificuldades envolvidas na realização de um curta-metragem: a elaboração de um roteiro, decupagem, aspectos da produção, da realização e da distribuição, entre outros pontos. O evento acontecerá no Sesc Boulevard, às 18h.
A escolha dos realizadores foi baseada na vasta experiência que eles têm em todas as etapas e aspectos envolvidos na realização de um curta-metragem.
Apesar de o evento ser aberto ao público, o idealizador do Edital Ideal de Curta-metragem, Manoel Leite Jr, ressalta que esse será um momento importantes para quem vai participar do projeto. “Neste encontro, os participantes terão a oportunidade de sanar quaisquer dúvidas que possam ter quanto aos aspectos da elaboração do seu roteiro, desde a viabilidade da sua ideia até as características que podem favorecê-los numa disputa, numa avaliação competitiva”, disse.
Em um segundo momento, no mesmo dia e local, será realizada uma reunião com as principais produtoras locais com registro na Ancine para fazerem uma apresentação aos candidatos ao Edital Ideal de Curta-metragem. “Todo candidato, caso seja selecionado para a oficina de roteiro do Edital Ideal de Curta-metragem, que acontecerá em setembro, precisará firmar uma parceria com uma produtora que será a responsável pela produção do seu filme, então é de bom proveito que nesse momento eles já conheçam suas opções”, ressaltou Manoel.



PROJETO
Para fomentar a produção de cinema local, revelar, desenvolver e inserir novos roteiristas no mercado nacional e internacional, o Grupo Educacional resolveu investir na sétima arte e criar, em parceria com a Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas do Pará (ABDeC-PA), com a Associação de Críticos de Cinema do Pará (ACCPA) e com a Produtora Caiana Filmes, o Edital Ideal de Curta Metragem, que vai oferecer 40 mil para a realização de um filme. O edital foi lançado no dia 29 de junho.
Serviço: O bate-papo com os realizadores paraenses Jorane Castro, Walério Duarte e Roger Elarrat vai acontecer no dia 9 de agosto, às 18h, no Sesc Boulevard (Boulevard Castilho França, nº 522).


O edital está disponível no site http://www.grupoideal.com/.br.


Mais informações pelo fone 3323-6026.

Lucas Escócio se destaca na produção de VideoClipe e ensina iniciantes em Oficina

O cenário musical paraense encontra-se em um momento favorável para sua produção, destacando-se inclusive a nível nacional. Paralelamente, as tecnologias de filmagem e de edição estão cada vez mais acessíveis, bem como o crescimento da produção audiovisual de maneira geral em Belém, a incluir a produção de videoclipes. Além disso, editais de incentivo como os do Ministério da Cultura, Conexão Vivo, entre outros, já estão com categorias específicas para a produção deste segmento audiovisual. Há ainda uma maior disponibilidade de veiculação destas obras na atualidade, devido à abertura de certas emissoras paraenses de televisão para esse tipo de criação audiovisual, como TV Cultura, MTV Belém e RMTV.
veja o último trabalho de Lucas aqui:



O curso pretende atender a um segmento de grande potencial artístico e comercial, podendo assim dar início a formação de profissionais na área audiovisual, para a consolidação da produção de videoclipes no estado do Pará. A “Oficina de realização de videoclipes” é composta por aulas teóricas e práticas. Para uma melhor sedimentação do conhecimento, o curso é constituído por três módulos. O primeiro módulo – módulo de pré-produção – consiste na apresentação de aulas teóricas sobre a história do videoclipe, a organização e o funcionamento de uma equipe de produção. As aulas serão ilustradas por vários videoclipes autorais tomando como diretores como David Lachapelle e Michel Gondry. Em seguida, as aulas terão como foco as técnicas de produção e filmagem, como fotografia, direção de arte e edição. Após o conteúdo ministrado, os alunos discutirão propostas para a realização de um videoclipe como produto final da oficina, fazendo o levantamento de produção e viabilidade da proposta escolhida. O segundo módulo da oficina – módulo de produção – possibilita ao aluno por em prática o conteúdo e as técnicas aprendidas em sala de aula, filmando um videoclipe de alguma banda ou artista, do cenário musical paraense, previamente selecionado. Já o terceiro e último módulo – módulo de edição – é muito importante para o processo estético do clipe, devido apresentar uma dinâmica específica e diferenciada de outros gêneros audiovisuais. É o momento que haverá a seleção do material filmado e sua organização, alcançando um padrão estético debatido em aula.
CRONOGRAMA
Dia 1 = 29/08 (AULA TEÓRICA)
Dia 2 = 30/08 (DINÂMICA COM O ARTISTA SELECIONADO)
Dia 3 = 31/08 (BRAINSTORM E ROTEIRO)
Dia 4 = 01/09 (PRÉ PRODUÇÃO)
Dia 5 = 02/09 (PRÉ PRODUÇÃO)
Dia 6 = 03/09 (SABADO FILMAGEM)
Dia 7 = 04/09 (DOMINGO FILMAGEM)
Dia 8 = 05/09 (EDIÇÃO)
Dia 9/10 = 06/09 (EDIÇÃO + FINALIZAÇÃO) 6h

OFICINEIRO
A oficina será ministrada por Lucas Lourenço Escócio de Faria, publicitário, pós-graduando em Cinema, Fotografia e Vídeo – Criação em Multimeios da Faculdade Anhembi Morumbi, São Paulo. Lucas Escócio é Diretor de videoclipes, em 2009 foi Curador Júnior do Festival do Minuto no Pará, fez Direção de Fotografia na minissérie paraense “Eva Faz de Conta”, produzida pelo IAP, onde tam bém participou do documentário “Sem Fastio” como Editor. Participou dos festivais de cinema FESTCINE – RO e DIMAS – BA como editor do curta metragem “Cidade Morta Natureza Viva”, além de palestrar sobre cinema e produção audiovisual na semana de comunicação da FAPAN.

Oficina de VideoClipe
com Lucas Escocio
Dia início 29/08 - horário: 19 às 22h
Investimento R$150,00

Inscrições:
Caiana Filmes
Rua Diogo Moia, 986
Fone: 33434252

Veja o clipe da última oficina que Lucas realizou na Caiana.

Para aprender a fazer um bom projeto

Curso de Formatação de Projeto Audiovisuais inicia uma nova turma, destinando-se a apresentar as técnicas de formatação de projetos de cinema e Vídeo, tanto para captação de recursos como para concursos abertos em todo o país. A intenção é possibilitando que os alunos preparem os seus próprios projetos durante o curso. A cada aula avança-se nos tópicos que compõe um projeto, permitindo que os alunos apliquem as informações em seus próprios projetos, que são analisados pelo professor e pelos demais alunos aula a aula. As orientações do professor baseiam-se nas experiências práticas de sua produtora Caiana Filmes que já formatou, captou e realizou projetos audiovisuais vencedores de editais dentro e fora do Estado do Pará como DOCTV, Petrobras, Minc, Prêmio Estimulo, alem das aprovações em lei de incentivo.


O Idela esta com edital aberto assim como o MinC esta preste a lançar o editais de curtas de Ficção e Documentário e o Pará sempre aparece na lista dos aprovados. O curso pretende ampliar esta participação e possibilitar que novos nomes surjam no audiovisual paraense.






O mercado cultural se apresenta hoje como um dos mais importantes ramos da economia. A necessidade das pessoas se expressarem sob a forma de manifestações artísticas leva a uma profusão de idéias que em sua maioria acaba se perdendo e não chega a ser mostrada para a sociedade. Transformar uma idéia em uma obra artística, atualmente mais conhecida como produto cultural, requer muito mais do que talento e vontade. São necessários organização, métodos e principalmente conhecimento. É preciso realizar o projeto Audiovisual. Esse é o objetivo do curso: fornecer informações para transformar idéias em um projeto possível de ser apresentado e realizado.


Público Alvo Artistas, produtores, estudantes de artes e produção cultural, interessados em ingressar no mercado de audiovisual através de um projeto, pesquisadores e demais interessados na área audiovisual. Conteúdo de um projeto Audiovisual: Apresentação, Cartas de Recomendação/ Credenciamento, Objetivos, Justificativa, Proposta de Direção, Decupagem, Visual do projeto, Ficha Técnica, Público Alvo, Contrapartidas, Plano de Distribuição, Plano de Divulgação, Cronograma, Orçamento, Defesa oral.



O curso será ministrado pelo cineasta João Inácio que já trabalha há onze anos na produção e exibição de cinema. Desenvolveu por sete anos o projeto Cinema BR em Movimento no Estado do Pará, trabalhando a distribuição alternativa de filmes e a inserção da linguagem cinematográfica na grade curricular de escolas públicas. Já teve projetos inscritos e aprovados nos principais editais e concursos do país.



Curso de Formatação de Projetos Audiovisuais para Editais com João Inácio

Dias: 10, 11, 12, e 15/08

horário: 19 às 22h + 2 orientações individualizadas (em horario programado)

Investimento R$100,00

Inscrições na Caiana Filmes

Diogo Moia 986, Fone: 33434252

CINEMA E IDEOLOGIA



O cinema é uma arte que nos transmite idéias, pensamentos, valores. Mas como podemos identificar estas idéias e estes valores que estão dentro das histórias dos filmes? Como podemos diferenciar o que é claro e o que é invisível dentro destas histórias?
Venha conhecer a relação da ideologia com o cinema e entenda como a sétima arte foi/é usada para ser um veículo de transmissão das mais variadas ideologias que estão presentes desde os filmes de entreternimento até os filmes cult que vai desde filmes nazistas como TRIUNFO DA VONTADE até a desenhos como A BELA ADORMECIDA. Em um curso imperdível e inédito em Belém.

CINEMA E IDEOLOGIA

CURSO COM MARCO ANTONIO MOREIRA
DE 16/08 À 06/10

CAIANA FILMES

DIOGO MOIA, 986 FONE: 33434252

INVESTIMENTO: 2X R$100

Possessão na Noite de Estudos de Cinema


Como entender a linguagem cinematográfica e compreender o sentido de um filme? Um curso de crítica de cinema é um meio para começar a entender os caminhos da interpretação da sétima arte com todos os seus signos, símbolos e sinais. E nesta sexta turma de crítica de cinema promovida pela Caiana, o filme escolhido para iniciar esta discussão é um filme polêmico e provocador : “Possessão” de A. Zulawski. O filme é uma obra ideal para discutir toda a linguagem cinematográfica a partir de uma história aparentemente simples mais que exigem do espectador um comprometimento cada vez mais surreal com as suas sequências e intenções. É um filme político? Sim. É um filme romântico? Sim. É um filme de terror? Sim. “Possessão” é tudo isso e muito mais. Não perca a chance de conhecer este filme e fazer a sexta turma de crítica de cinema na Caiana. É uma oportunidade única de aprender cinema vendo um filme definitivamente provocador.


Noite de Estudos de Cinema

com Marco Antonio Moreira

exibição, analise e debate do filme:

Possessão de Andrzej Zulawski

Marcando o início do curso de Crítica de Cinema de junho

Dia:03/06 às 19h
Classificação: 18 anos
ENTRADA FRANCA

Curso Básico de Crítica de Cinema

com Marco Antonio Moreira
Dias:7,9,14,16,21,28,30/06
horário: 19 às 22h Investimento R$100,00


Caiana Filmes

Rua Diogo Moia, 986 · UmarizalBelém · Pará · 66055170Tel:

(91)33434252 / 33434254




Chega-te à Mim curta de Oficina da Caiana Filmes é selecionado para mais um festival

O curta paraense Chega-te à Mim depois de ser selecionado para o 2º Festival Curta Carajás e e sendo a única ficção de Pará a participar da Seleção Oficial - Mostra Competitiva. agora foi selecionado para o 2º Festival Jericoacoara Cinema Digital no Ceará. O filme é resultado da Oficina de Prática Cinematográfica promovida pela Caiana Filmes e ministrada por Homero Flávio. O curta conta a história de Peixoto, um nerd, que nunca consegue arrumar uma namorada. E o que é pior: seus amigos e familiares acham que é ele "fresco". Pra tentar resolver esse problema, ele pede socorro para as erverias do Ver-o-Peso, a maior feira ao ar livre da América Latina, localizada em Belém. Depois de receber da erveira o tradicional banho "Chega te à mim" e a dica de "apenas duas gotinhas", Peixoto terá uma tarde de carimbo inesquecível!
As gravações

aconteceram no Ver-O-Peso e na Cidade Velha tudo em um único dia e envolveram uma equipe de 17 pessoas, todos alunos iniciantes na linguagem audiovisual. A turma construiu a historia desde o argumento até a finalização do curta.

a grande novidade é que o festival vai bancar o transporte e hospedagem de um dos alunos para representar o filme.

Para os interessados em iniciar na linguagem Audiovisual a Caiana mantem aberta inscrições para novas turmas de cinema veja mais informações: 33434252 ou http://www.caianafilmes.com/






OO FESTIVAL DE JERICOACOARA – CINEMA DIGITAL, também conhecido como JERIDIGITAL é um evento cinematográfico realizado anualmente na segunda semana de junho na Vila de Jericoacoara, no litoral do município de Jijoca de Jericoacoara, no Estado do Ceará, Brasil. Serão exibidos para concorrer aos prêmios do festival, obras audiovisuais brasileiras com duração máxima de 15(quinze) minutos, produzidas em tecnologia digital.

Pará ganha novo edital de filmes


Através de uma iniciativa do Grupo Educacional Ideal, em parceria com a Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas do Pará (BDeC-PA), com a Associação de Críticos de Cinema do Pará (ACCPA) e com a Produtora Caiana Filmes, o Pará ganha um novo edital de curtas-metragens, que vai oferecer R$ 40 mil para a realização do filme. O projeto é novo entre empresas privadas no Estado.

No dia 28 de maio, Grupo Ideal, BDeC-PA, ACCPA e Caiana estarão reunidos na construção do “Edital Ideal de Curtas-metragens do Pará”. A reunião, que será às 16h, é aberta a todos os interessados em participar do debate, ampliando assim a forma democrática de elaboração de um edital de filmes.

A iniciativa do Ideal vem somar as articulações de movimentação da produção audiovisual no Estado, num momento em que não há nenhum edital públicos dos governos locais, específicos para o cinema ou audiovisual, em andamento.

O novo edital será aberto a todos os realizadores, profissionais ou estreantes, e será divulgado logo após sua aprovação, junto aos produtores que se fizerem presentes na reunião aberta do dia 28.

A parceria do Grupo Ideal com a Caiana Filmes, ACCPA e ABDeC-Pa, mostra o quanto se fazem necessárias iniciativas como esta não apenas da esfera governamental, sendo também uma forma de sensibilizar a iniciativa privada a entender a economia da cultura, colocando o cinema como janela principal deste meio.

O Edital Ideal de Curtas-metragens do Pará vai destinar verba de R$ 40 mil ao projeto vencedor. O filme pode ser ficção ou documentário e deverá ser todo rodado em território paraense, sendo a equipe também do estado.

Participe

Serviço
Elaboração do Edital Ideal de Curtas-metragens do Pará. Dia 28 de maio, às 16h. Local: Na Caiana Filmes (rua Diogo Móia, 986, entre Alcindo Cacela e 14 de março).
Aberto ao público.
Informações: (91) 3343-4252

Curso Fotografia Sensual para fotógrafos e amantes da fotografia.


É uma grande oportunidade para quem gosta e (ou) deseja atuar profissionalmente. Já que, é um dos mercados fotográficos que mais cresce atualmente.

O curso tem como objetivo não apenas tratar de técnicas para um bom ensaio sensual, mas sim, ensinar também particularidades do olhar fotográfico capaz de expressar a beleza natural do corpo.
Os alunos serão aceitos mediante análise da proposta e os pré-requisitos, que são:

Possuir conhecimento básico de fotografia (regulagens da câmera e fotometria); Possuir câmera fotográfica; Seriedade na execução das tarefas.

Basicamente serão repassados os seguintes temas:
Equipamentos básicos; Produção; Escolha de locação fotográfica; Direção de modelos; Comportamento durante sessão fotográfica; Construção de iluminação; O nu em sua sensibilidade e sensualidade artística.

15 vagas.

Curso Fotografia Sensual
com César Sarmento
Dias: 11, 18 & 19/06 & 2,3/07 - Sábados: 19 às 22h / Domingos: 9 às 13h
Investimento R$250,00

*necessário assinatura de termo de compromisso, conduta e utilização das fotos dos modelos (masculino e feminino)

Curso de Crítica de Cinema /tema de Maio: Neo Realismo

Neste mês de maio quem quer conhecer mais sobre cinema a Caiana está formando um grupo de discussão e aprendizado sobre crítica de cinema com o presidente a ACCPa Marco Antonio Moreira. A idéia e transforma as noites de maio na Caiana em um grande espaço de congraçamento entre pessoas que gostam de cinema para aprender, discutir e conhecer outras pessoas com a mesma afinidade.

O espaço já é tradicional na cidade e a cada mês há um tema diferente, para maio o tema é o Neo Realismo e suas influências em todo o cinema mundial até a atualidade. Serão sempre dois encontros por semana durante todo este mês. Sempre no período da noite.

Além de muito bate papo há também exibição de filmes raros e inéditos além dos clássicos e contemporâneos. As noites são sempre recheado de muito bate papo divertido misturado a muita pipoca, salgadinhos e refrigerante.

Para Marco Moreira os encontros sobre o Neo-realismo pretende mostrar o contexto, filmes, cineastas e propostas deste movimento que influenciou diretamente o Cinema Novo brasileiro nos anos 60 e a sua influencia na produção atual.

CINEMA NEO-REALISTA

Os traumas do pós-guerra levam cineastas e críticos italianos a assumirem posição mais crítica em relação aos problemas sociais e reagirem contra os esquemas tradicionais de produção. Surge assim, na Itália, o movimento neo-realista. A renovação ocorre na temática, na linguagem e na relação com o público. A experiência neo-realista tem duração relativamente curta mais causa enorme impacto sobre as demais cinematografias e se expressa de diferentes formas em outros países.

Curso de Crítica de Cinema /tema de Maio: Neo Realismo
com Marco Antonio Moreira
Dias: 10, 13, 17, 20, 24, 27, 31/05 e 02/06
horário: 19 às 22h Investimento R$100,00

Curta marca Noite de Estudos de Cinema



Em noite de clássicos, crítico Marco Moreira debate cinema Neo-Realista e apresenta curta feito por alunos
por Diego Diniz

Na próxima sexta-feira, dia 06 de maio, durante a mensal Noite de Estudos de Cinema, será exibido o clássico Roma, cidade aberta, de Roberto Rosselini com debate sobre cinema Neo-Realista com Marco Moreira. Na Noite será apresentado O curta Pré-doc feito por alunos da Caiana. Curiosamente, os dois filmes exibidos trazem como tema a relação, de amor ou de destruição, do homem com suas cidades.


Pré-doc é da autoria de alunos da oficina de prática de cinema da Caiana filmes. Pode parecer estranho apresentar um filme estampando de cara a sua fragilidade, o fato de ter sido realizado por iniciantes. Mas o que estranha mesmo é que o tipo de filme feito por estes mesmos principiantes, talvez mais guiados pela dúvida que por erudição, se pergunta o que se perguntava a turma escaldada da Objectif 49 e o cinema marginal de Sganzerla: como fazer um filme? Como filmar e transformar?

Então o que temos aqui é um filme sobre como fazê-lo, um caso filmado (e surpreendentemente bem filmado) de argumentação. Dez minutos de disseminação de idéias e sentimentos pessoais em uma gangorra que pode oscilar entre um chute no saco a uma epifania, aquela vontade inquietante que todo mundo um dia tem de mostrar alguma coisa. No caso dos alunos, essa coisa é um filme ainda inacabado, difícil, mas ameaçadoramente próximo. A transformação só depende do humor de quem a identifica.


O curta atira para lados que, apesar de apresentados em separado, de alguma maneira parecem convergir: a militância político-social, a denúncia e a boemia. Em suma, imagens e vozes que ambientam o mal estar do homem paraense em “habitats”: uma reunião esquecida de sem-terras baleados, um bairro tradicional ameaçado pela especulação imobiliária e um boteco empoeirado que leva quase duas horas para servir um peixe-frito, temperado com a fome do cliente.

Sobre a Noite de Cinema:
A noite de Estudos é uma aula aberta do Curso de cinema Neo-realista, que tem início no próximo dia 10 e pretende mostrar o contexto, filmes, cineastas e propostas deste movimento que influenciou diretamente o Cinema Novo brasileiro nos anos 60.


SOBRE CINEMA NEO-REALISTA
Os traumas do pós-guerra levam cineastas e críticos italianos a assumirem posição mais crítica em relação aos problemas sociais e reagirem contra os esquemas tradicionais de produção. Surge assim, na Itália, o movimento neo-realista. A renovação ocorre na temática, na linguagem e na relação com o público. A experiência neo-realista tem duração relativamente curta mais causa enorme impacto sobre as demais cinematografias e se expressa de diferentes formas em outros países.

“ROMA CIDADE ABERTA” de Roberto Rosselini
Ano de Produção : 1945
Elenco: Anna Magnani
Sinopse : Entre os anos de 1943 e 1944, a cidade de Roma, ocupada pelos nazistas, é declarada "cidade aberta", a fim de evitar bombardeios aéreos. Neste momento comunistas e católicos unem-se para combater os alemães e as tropas fascistas.

PORTAS ABERTAS
A Noite de Estudos de Cinema exibe o clássico “Roma, cidade aberta”, de Roberto Rosselini e o curta-metragem “Pré-doc”, produzido pelos alunos da Caiana Filmes. Dia 06 de maio, às 19h, com participação do crítico Marco Antônio Moreira, que fala sobre o gênero Neo-realista do longa mancando a abertura dos cursos de maio na Caiana Filmes.

Local: Caiana Filmes (Rua Diogo Móia, 986, Umarizal). Entrada franca.
Contatos: (91) 3343-4252/ 3343-4254/ http://www.caianafilmes.com/

Curso de História(s) do Cinema com Miguel Haoni

Sobre o curso:

A mais de cem anos, o cinema acompanha, registra e encanta homens e mulheres pelo mundo inteiro. Sua trajetória muitas vezes confunde-se com os próprios movimentos perpetrados pelo homem contemporâneo. Nossas vitórias, medos, paixões e misérias foram por vezes, filmadas e projetadas como imagens em movimento. Por conta disto e de seu inestimável valor intelectual e estético, o Cinema configurou-se como a maior contribuição artística do século XX, o que não significa que seja visto, nos dias de hoje, como tal.

A realidade prática nos coloca diariamente em presença de imagens em movimento. Seja na TV, no computador e até mesmo em filmes, o ritual de fruição estética da linguagem audiovisual é gradualmente vulgarizado. A exemplo disso temos o crescimento avassalador do mercado de DVDs piratas que em sua grande maioria, dispõe de um catálogo extenso de títulos lastimáveis, filmes sem valor.

Tal condição torna premente a necessidade de um estudo detido e minucioso sobre o Cinema enquanto linguagem artística. Neste sentido apresenta-se o Curso de História(s) do Cinema, aqui dividido em seis unidades e nove aulas que dão conta de grandes períodos na linha evolutiva da sétima arte. A opção por uma perspectiva histórica não apenas dinamiza a abordagem do objeto estudado, mas também permite questionamentos fundamentais nesta empreitada: Quais foram as permanências e modificações na linguagem cinematográfica ao longo dos anos? Qual o papel das vanguardas e dos movimentos conservacionistas nesta história? Quais as principais escolas estéticas? Qual a ligação entre o cinema e a sociedade através do tempo?

Estas perguntas serão a base norteadora do curso aqui apresentado.

Sobre as unidades:

Unidade um Artífices da transparência: o cinema clássico

Após a sua conturbada gênese, o cinema atravessou um processo de moralização simultâneo ao desenvolvimento de sua linguagem específica. Protagonizado por cineastas americanos, o "cinema clássico" representou a libertação dos códigos cinematográficos de seus correlatos nas outras artes. Apesar da domesticação posterior, sua criação entretanto, representou um dos momentos mais criativos na história.

Unidade dois A tradição do cinema narrativo clássico no Japão

O cinema clássico grassou uma rcepção mundial imensa atingindo os mais distantes pólos de produção. No Japão, os cineastas que antes, durante e após a Segunda Guerra operavam a matriz melodramática associada ao zen e à crise da modernização, ofereciam ao mundo uma forma particular de arte. A decupagem de Yasujiro Ozu e a mise-en-scène de Kenji Mizoguchi não apenas representavam uma variação formal mas uma maneira única e inovadora de observar o mundo.

Unidade três A imagem fluida ou as Vanguardas de 1920

Na Europa dos anos 20, enquanto o cinema se enrijecia num padrão clássico, diversas cinematografias nacionais propunham novas formas de abordagem audiovisual. O impressionismo e o surrealismo na França, o expressionismo na Alemanha e as pesquisas de montagem na União Soviética ofereciam uma oposição selvagem ao modelo cinematográfico hegemônico.

Unidade quatro Uma câmera na mão e muita raiva: Glauber Rocha e o Cinema Novo

Após o lançamento do filme Rio 40 Graus, de Nelson Pereira dos Santos, o cinema brasileiro havia entrado definitivamente por uma nova vereda. O contato entre grupos de jovens cineastas na Bahia e no Rio de Janeiro afinava aquilo que desencadearia um dos movimentos cinematogáficos mais importantes do 3° mundo. O Cinema Novo brasileiro deixou um legado valiosíssimo para o audiovisual latino americano e através da trajetória de seu maior mestre, Glauber Rocha, acompanharemos como a revolução chegou às telas do país.

Unidade cinco A cine-hipnose ou o estilo em Stanley Kubrick

Stanley Kubrick foi um cineasta único no panorama do cinema moderno. Seus filmes mostravam uma ampla consciência do potencial dos gêneros clássicos, mas sobretudo uma manipulação do tempo que atuava diretamente na respiração dos espectadores. Concebendo o cinema como um mantra, Kubrick concebeu obras-primas, tornando-se um dos maiores artistas-pensadores sobre a violência no século XX.

Unidade seis Sangue de Poetas: panorâmica sobre a violência no cinema

Desde sua gênese, a história do cinema confunde-se com a história do cinema de violência, seja nos clássicos filmes de gênero hollywoodiano, ou os gritos de fome no Cinema Novo latino. Espetáculo vulgar ou expressão lírica, a violência sempre foi grande parceira do cinema, e em torno dela, suas vantagens e desvantagens éticas e estéticas, compreenderemos as funções das tripas e miolos na arte contemporânea.

*Miguel Haoni é cineclubista, diretor da Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema. Coordenou os projetos Cine Uepa e Cinema na Casa e participou do Cine EGPA , Sessão Maldita, Cineclube da Aliança Francesa, Coisas de Cinema e TV Clube, atualmente, coordena o Cine CCBEU, Cineclube do Colégio Sucesso e o projeto INOVACINE-FAPESPA, além de escrever crítica de cinema para o Jornal Amazônia.

Curso de História(s) do Cinema
com Miguel Haoni
dias: de 10 à 30 de maio (segundas, terças e sextas) Sábados: 15 às 18h
Investimento: R$ 50,00


O Dia em que a Terra Parou na noite de Estudos de Cinema




Na próxima sexta feira dia 08/04 Damos inicio a mais uma noite de Estudos de Cinema com o tema CINEMA E FICÇÃO CIENTÍFICA e exibição do filme “O Dia em que a Terra Parou” de Robert Wise e na sequencia debate Com Arnaldo Prado Junior
A sessão é GRATUITA e marca a abertura dos cursos de Abril na Caiana Filmes
veja a programação completa de cursos aqui.

Ficha Técnica
O Dia em que a Terra Parou (The Day the Earth Stood Still, EUA, 1951)
Direção: Robert Wise
Roteiro de Edmund H. North baseado em história de Harry Bates.
Filmado em Preto e Branco
Direção de fotografia: Leo Tover
Música: Bernard Herriman
Elenco: Michael Rennie, Patricia Neal, Hugh Marlowe, Sam Jaffe

Resumo do argumento – Uma espaçonave em forma de disco pousa em Washington. O governo dos EUA tenta tranquilizar a população para evitar o pânico, alertando que notícias de exércitos invasores e destruição em massa são boatos totalmente falsos. No entanto, a espaçonave é cercada por um cordão de isolamento com tropas do exército com tanques e artilharia; atrás há uma multidão de curiosos.
Ao descer da espaçonave o alienígena Klaatu (Michael Rennie) anuncia que vem em paz, mas ao fazer um movimento tirando um objeto da roupa e acionando-o é atingido por um tiro disparado por um militar. Na verdade o objeto era um presente para o presidente. Levado a um hospital militar Klaatu pede para falar com todos os dirigentes do planeta, mas não consegue em consequência das divergências entre as diversas potências mundiais.
Ele não veio como invasor para conquistar, mas para alertar os dirigentes do planeta sobre a ameaça que éramos para um universo pacífico, por causa da utilização da energia atômica. Aqui, era a época da Guerra Fria real com Estados Unidos e União Soviética alimentando um mundo bipolar.


Contexto político – A chamada Guerra Fria torna-se aquecida com a Guerra da Coreia (1950-1953), com os EUA apoiando a Coreia do Sul e a URSS do lado da Coreia do Norte. Após os bombardeios em Hiroshima e Nagasaki realizados pelos EUA, o perigo nuclear torna-se real e a Guerra da Coreia poderia ser um novo campo para a utilização da Bomba A. Assim, o filme de Robert Wise, de 1951, enfocou, na ficção científica no cinema, uma questão de reais implicações no mundo político, científico e tecnológico. E continua atual, pois a energia nuclear, seja para fabricação de artefatos bélicos, seja para a geração de energia elétrica, continua sendo uma questão polêmica e poderá colocar em risco mesmo a sobrevivência do planeta.

Comentário – O filme de Robert Wise, com roteiro de Edmund H. North baseado em história de Harry Bates é consistente tanto do ponto de vista político como do cinematográfico. Na área política, os EUA não aparecem mais como salvadores do planeta. Klaatu exige reunir-se com todos os dirigentes do mundo para apresentar sua mensagem e não se dobra, apesar das dificuldades. Na verdade, todos são igualmente responsáveis. Ainda mais, os interlocutores confiáveis são os cientistas e não mais os militares, uma mudança que trouxe algumas reflexões em que o poder das armas foi deixado de lado. Cinematograficamente a narrativa, predominantemente linear, é bem construída, simples e direta, não há complicação sintática e nem semântica e nem truques ou efeitos especiais. Os cortes, a iluminação, a alternância e mudança de planos, a intercalação do noticiário da televisão, de rádio e de jornais, enfim, cada detalhe é bem trabalhado para a construção de uma narrativa fluente e clara. Wise é muito cuidadoso, sabe contar uma história, a simplicidade a favor da mensagem que o alienígena traz aos habitantes da Terra. O cineasta não economiza em detalhes, definindo precisamente duas tendências, a favor e contra a perspectiva de uma paz mundial e os riscos de uma guerra atômica. No discurso final de Klaatu, feito a uma platéia de cientistas e militares, na iminência de deixar a Terra, após passar por um processo de ressurreição tecnológica, há uma frase incrivelmente emblemática: “Não cabe a nós [interferir em] como vocês administram seu planeta, mas se ameaçarem expandir sua violência, esta Terra será reduzida a cinzas.”
Um fato interessante que veio facilitar as análises foi Klaatu ter o mesmo aspecto físico, a mesma fisiologia dos humanos, permitindo, assim, que ele se misturasse com a população e pudesse avaliar seus comportamentos conseguindo, inclusive, apoio a sua mensagem.

O Curso de Cinema e Ficção Científica - Mr. Nobody (Bélgica, 2009), filme escrito e dirigido por Jacob Van Dormael é o exemplo mais recente de que a ficção científica no cinema é um vertente de grande importância no âmbito da Sétima Arte.
A partir de A Viagem a Lua (Le Voyage Dans la Lune, 1902), realizado por Georges Méliès, que pode ser considerado o primeiro filme de ficção científica, o gênero foi, pouco a pouco, às vezes claudicante e até desconsiderado, ganhando espaço com a adesão de reconhecidos cineastas.
A ficção científica no cinema apresenta várias vertentes, uma delas, aliás, a mais condizente com a designação do gênero, enfoca especulações sobre consequências do desenvolvimento da ciência, projetadas no futuro, consequências essas em geral motivadas por desvios de um dos objetivos da ciência, o de melhorar a qualidade de vida da humanidade, ou por acidentes em experiências de extremo risco. Em muitos casos, caminhos tortuosos são explorados, levando a tragédias, deformações e catástrofes e que resultam em grandes prejuízos para o ser humano e até para o planeta.
A exploração do espaço e a existência de outros planetas habitados por seres inteligentes, pacíficos ou conquistadores, é outro caminho bastante explorado.
Viagens no tempo, para o futuro e de volta para o passado, têm lugar de destaque nas realizações.
Especulações sobre a origem e o fim do universo também estão presentes no cinema de ficção científica. Como surgiu o Universo? Terá um fim? De onde viemos, o que estamos fazendo aqui, para onde vamos?
A ficção científica permite avançar as especulações sobre o desconhecido, o inusitado, o incrível, sem limites para a imaginação. Ao mesmo tempo é um campo aberto a análises e críticas sociais e políticas, a sistemas de governo e ideologias chegando até a religião, discutindo a existência de Deus. Enfim, incorpora-se aos diversos gêneros, estilos, tendências, vertentes, a qualquer designação que se queira dar às realizações cinematográficas.

Desenvolvimento do curso
O desenvolvimento do curso irá seguir uma linha cronológica, começando com A Viagem à Lua de Méliès até as realizações mais recentes, com destaque para Mr. Nobody, de Jaco Van Dormael. Trechos dos filmes comentados serão exibidos durante o curso, com debates com participação de todos no sentido de construir conhecimento sobre o tema. Tópicos específicos destacando algumas vertentes serão trabalhados com análises dos filmes mais relevante em cada grupo. A seguir alguns desses enfoques:
• Viagens no Tempo
Em 1960 George Pal dirigiu a Máquina do Tempo (The Time Machine, EUA), com roteiro de David Duncan baseado em H. G. Wells. Em 2002, o bisneto de Wells dirigiu The Time Machine (A Máquina do Tempo, EUA) com roteiro de John Logan baseado em Wells e no roteiro de David Duncan, do filme de 1960.
Planeta dos Macacos (Planet of the Apes, EUA, 1968), de Franklin J. Schaffner.
De Volta para o Futuro (Back to the Future, EUA, 1985) de Robert Zemeckis teve uma continuação, ainda na década de 1980, De Volta para o Futuro Parte II (Back to the Future Part II, EUA, 1989) do mesmo direto e outra em 1990, De Volta para o Futuro Parte III (Back to the Future Part III, EUA, 1990), também de Zemeckis.
O Exterminador do Futuro (The Terminator, Reino Unido/EUA), 1984), dirigido por James Cameron
Efeito Borboleta (The Butterfly Effect, EUA / Canada, 2004), escrito e dirigido por Eric Bress e J. Mackye Gruber.
Mr. Nobody (Bélgica, 2009), filme escrito e dirigido por Jacob Van Dormael é um exemplo recente de que a ficção científica no cinema é um vertente de grande importância no âmbito da Sétima Arte.
• O Duplo
A vertente do cinema de ficção científica diretamente associada ao horror tem na literatura do escocês Robert Louis Stevenson uma fonte de inspiração que vem desde 1912. A novela de Stevenson The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hide (O Estranho Caso do Dr. Jekyll e do Sr. Hide) serviu de base para vários filmes com o mesmo título original: Dr. Jekyll and Mr. Hide. Em português a novela e os filmes foram divulgados como O Médico e o Monstro. O livro é de 1885 e foi adaptado para o teatro em 1887 por Thomas Russell Sullivan, peça apresentada em Londres e depois em Boston. (SICLIER e LABARTHE, 195? p. 38)
Classificado como um curta de horror, com 12 minutos de duração, Dr. Jekyll and Mr. Hide (EUA) foram para as telas em filme dirigido por Lucius Henderson, com os créditos de escritores dados a Robert Louis Stenvenson (novela) e Thomas Russell Sullivan (peça teatral) (DR, JEKYLL..., 1912).
Em 1931, Dr. Jekyll and Mr. Hide tem nova aparição no cinema, em filme dirigido por Rouben Mamoulian, com roteiro de Samuel Hoffenstein e Percy Heath, baseado na novela de R. L. Stevenson (DR. JEKYLL..., 1931). Outra produção sobre Dr. Jekyll and Mr. Hide, desta vez dirigida por Victor Fleming, já com título em português O Médico e o Monstro registrado em The Internet Movie Database (IMDb); os créditos são dados para Stevenson (novela), John Lee Mahin (escritor) e para Percy Heath e Samuel Hoffenstein, autores do roteiro do filme de 1931; estes dois últimos não constam dos créditos no filme. (O MÉDICO..., 1941)
Em 1996 Stephen Frears realizou o filme O Segredo de Mary Reilly (Mary Reilly, EUA), com roteiro de Christopher Hampton, da novela de Valerie Martin; não há referência a Stevenson apesar de contar a história de uma mulher que trabalha na casa do Dr. Jekyll como empregada; Mr. Hide também está no filme. Mary é interpretada por Julia Roberts e Jekyll/Hide por John Malcovitch. (O SEGREDO..., 1996)
• Robôs, Andróides/Replicantes e Homens Artificiais
Metrópolis (Metropolis, Alemanha, 1926/1927), dirigido Fritz Lang, com roteiro de Thea von Harbou de sua novela e Fritz Lang (uncredited)
Blade Runner – O Caçador de Andróides (Blade Runner, EUA/Hong Kong, 1982)dirigido por Ridley Scott, escrito por Hampton Fancher , David Webb Peoples, baseado na novela "Do Androids Dream of Electric Sheep?"de Philip K. Dick

O Exterminador do Futuro (The Terminator, Reino Unido/EUA), 1984) dirigido por James Cameron, escrito por Harlan Ellison, James Cameron e Gale Anne Hurd

Matrix (The Matrix, EUA/Australia, 1999), de Wachowski), Matrix Revolutins (The Matrix Revolutions, Australia/EUA, 2003) e Matrix Reloaded (The Matrix Reloaded, EUA/Australia, 2003), ambos dirigido e escrito pelos irmãos Andy e Larry(Laurence/Lana) Wachowski.
IA - Inteligência Artificial (Artificial Intelligence: AI, 2001, EUA), dirigido por Steven Spielberg, escrito por Ian Watson, Steven Spielberg, Brian Aldiss (conto "Supertoys Last All Summer Long”)

• Filmes Distópicos
Alguns filmes de ficção científica ambientados em um mundo distópico:
O Planeta dos Macacos
Alphaville
Blade Runner
O Dorminhoco
Fahrenheit 451
Gattaca
Laranja Mecânica
Matrix
Metropolis
Minority Report
Robocop

Rollerball
Soldier
THX 1138
Tron
Tron:_Legacy

• A segunda guerra mundial e a guerra fria
O Dia em que a Terra Parou
Dr. Fantástico

Ensaio fotográfico e a mágica do olhar

Programação

Uma das frases mais conhecidas de Cartier Bresson: ‘‘Fotografar, é colocar na mesma linha de mira, a cabeça, o olho e o coração”, traduz bem o objetivo desta oficina, onde os participantes, através dos ensaios fotográficos, exercitarão a razão, o pensar fotográfico, a desoxigenação do olhar, além da emoção na captura e leitura das imagens. Ainda nesta linha, na busca de uma nova visão e ampliação de percepções, Bresson complementa: ‘’É preciso esquecer-se, esquecer a máquina... estar vivo e olhar”. Sendo assim, que tal ousar, deixar alguns modelos de lado e exercitar a magia de um novo olhar?

Módulo 1
Dia 12 maio (19 às 22h)
Noções básicas de fotografia
Elementos importantes para a concepção de imagens diferenciadas
Apresentação de imagens que despertem a criatividade
Preparação para o ensaio fotográfico

Dia 14 maio (19 às 22h)
Saída fotográfica: ensaio fotográfico com uma artista paraense, direção Ana Mokarzel e produção Caina Filmes

Dia 16 maio (19 às 22h)
Edição das imagens (apresentação, escolha das imagens e feedback)
Orientações sobre a próxima etapa

Módulo 2
Dia 18 maio(19 às 22h)
Percepção e filtros perceptivos
Desoxigenção do olhar
Preparação para o ensaio fotográfico

Dia 19 maio(19 às 22h)
Saída fotográfica: ensaio fotográfico com direção e produção dos participantes

Dia 20 maio (15 às 18h)
Edição das imagens (apresentação, escolha das imagens e feedback)
Avaliação

Investimento: R$ 150.00



Ana Mokarzel
Fotógrafa paraense, com trabalhos fotográficos em:
Exposições
Exposição coletiva “Diversidade Religiosa Brasileira” - Fotoativa - Curadoria Guy e Michel Pinho - 7 de abril a 8 de maio 2011
Exposição coletiva “Meu primeiro Círio”- Curadoria Emanuel Franco - SESC/2010
Exposição coletiva “Peregrina” - Curadoria Emanuel Franco - Espaço Cultural Banco da Amazônia/2010
Exposição coletiva “Almas à Nu” – Portugal/2008
Exposição coletiva “Foto Varal” – Belém/2007
Exposição coletiva “Ars Lex” – CCBEU/2009
Salões
“Pequenos Formatos” - Unama/2010
“Salão da Vida” - Hosptal Ofir Loyola/2010
“Primeiros Passos” – CCBEU/2009
“Primeiros Passos” – CCBEU/2008
Premiações

Fotografia realizada para a artista plástica Berna Reale com a qual recebeu o 1º prêmio do Arte Pará 2009, atribuído à sua fotoperformance “Quando Todos Calam”.
Menção Honrosa – “Primeiros Passos” – CCBEU/2009
Publicações
Revista “Fotografe Melhor” – Agosto/2009 – página dupla com entrevista e imagens
Livro de fotografia: “Feminina Lente” - 2008
Publicações em revista japonesa de turismo, no Jornal Diário do Pará, em sites brasileiros e portugueses: www.anamokarzel.com, www.olhares.com/anamokarzel, www.flickr.com/photos/anamokarzel/

Caiana abre inscrição para Oficina de Prática com a mesma câmera do seriado “24 Horas”

Como principal objetivo revelar informações precisas sobre esta área de conhecimento, fornecendo a troca de experiência entre alunos e professores especializados neste gênero. A Oficina de Prática de cinema com Câmeras DSLR abre inscrições para Abril.

A Oficina terá gravação com câmera DSLR, com explicações sobre o uso de equipamentos e técnicas de produção de vídeo profissional utilizando as câmeras 7D e T2I com o uso de sofisticados recursos sobre linguagem cinematográfica e suas aplicações para fotógrafos alem do uso de steadicam e tripés especiais para filmagens

Para participar deste curso não é necessário pré-requisito de conhecimentos técnicos ou teóricos, nem mesmo a possuir uma câmera similar.

A oficina se divide em dois módulos:No primeiro, começando com duas seções de filmes que mostram um panorama do audiovisual no Brasil, com uma grande participação de produções de nossa região, isso fará com que os alunos entrem no universo de curtas e médias-metragens de ficção, documentários e making-of, estimulando assim a formação de idéias, a construção do argumento e roteiro a ser trabalhado na oficina.
No segundo, os participantes terão acesso aos métodos e formas de produção, direção, direção de fotografia, edição e finalização. Como resultado da oficina, será realizado um curta-metragem onde cada aluno terá seu nome nos créditos do mesmo, pensamos que esse é o melhor “Certificado” que um aluno possa receber.

A oficina têm como objetivo a iniciação e a prática no roteiro cinematográfico, assim como as etapas de produção e finalização de um filme passo a passo. Abordando temas relevantes que chamem atenção para o meio ambiente, sua realidade local e todo universo imaginário que o cinema desperta, a oficina vem abrir possibilidades para que moradores de centros urbanos, comunidades ribeirinhas e rurais possam expressar por meio de sete arte seus anseios e expectativas de como melhorar as condições do ambiente em que vivem.




Com conteúdo selecionado, como: exibição de curta metragens realizados na região, making-of de longas metragens e, sobretudo, conversas que levantem questionamentos sobre os temas dos filmes, os alunos aprenderão desde as técnicas para a construção de um roteiro até a fase em que aprenderão de forma prática como produzir e finalizar um curta metragem.
Memória e Visibilidade
O audiovisual é uma ferramenta de grande alcance nos dias atuais, com a popularização dos computadores e de seus softwares ficou muito mais acessível produzir vídeos de curtas-metragens por exemplo. Pensando em democratizar esta possibilidade é que se desenvolve a Oficina de Prática Cinematográfica objetivando criar memória de um lugar e de seu povo, fazendo eternizar registros produzidos por seus filhos.



Oficina de Prática de Cinema com Camera DSLR
com João Inácio
Dias: 13, 15, 16, 19, 20, 26, 27, 28, 29 e 30/4 horário: 19:00 às 22h
data de Gravações à Definir com a Turma
Investimento R$150,00

Ministrante:
João Inácio desenvolveu por sete anos o projeto Cinema BR em Movimento no Estado do Pará, trabalhando a distribuição alternativa de filmes e a inserção da linguagem cinematográfica na grade curricular de escolas públicas. No final de 2006, foi o roteirista premiado no concurso de Apoio à Produção de Obras Cinematográficas Inéditas promovido pelo Ministério da Cultura. O roteiro de seu curta-metragem 'Shala' foi um dos 20 vencedores de todo o Brasil. É diretor da escola de cinema Caiana Filmes.

A oficina tem parceria com a M.A Filmes