Um dos mais importantes movimentos cinematográficos: A "Nouvelle Vague", volta a ser tema de curso na CAIANA



Inicio, meio, fim. Meio, fim, inicio.
O cinema pode ser pensado e realizado de uma forma diferente? Nos anos 50/60 um grupo de críticos/diretores de cinema resolve dizer que sim: o cinema pode ser feito de forma diferente e mais do que isso pode e deve revolucionar o pensamento cinematográfico.
O curso “Nouvelle Vague” vai mostra como esse estilo de filmar se transformou em um dos mais importantes movimentos cinematográficos da história do cinema. Conceitos, histórias, influências, diretores, filmes, atividades em grupo e debates. É uma oportunidade única de conhecer mais sobre a "Nouvelle Vague".


Renato Russo na música Eduardo e Mônica citava um dos mais importantes diretores da Nouvelle Vague para caracterizar Mônica como uma pessoa mais culta e antenada com um novo cinema. O estilo transgressor força o espectador a pensar e ser mais criativo na leitura fílmica.


Filmes feito por jovens e para jovens, unidos por uma vontade comum de transgredir as regras normalmente aceites para o cinema mais comercial, as características desse estilo foi marca da pela intransigência com os moldes narrativos do cinema convencional, o amoralismo estava presente em quase todas as obras, refletindo uma sua geração expresa nos diálogos e numa montagem inesperada, original, sem concessões à linearidade narrativa contestando a produção vigente no pais.

Mas este estilo nao moreu e esta presente até hoje e influencio influenciou todo o mundo. Nomes famosos como Robert Altman, Francis Ford Coppola, Brian de Palma, Martin Scorsese, George Lucas tem em suas obras influencias claras sobre a Nouvelle Vague. Muitos dos cineastas, que iniciaram este novo estilo, reuniam-se em cineclubes para discutir as obras americanas e assim terem base para a forma antagonica que iriam aplicar em seus trabalhos. Os cineastas da Nouvelle Vague eram conhecidos como os novos turcos, geraram também a ruptura com o cinema totalmente de estúdio, que era o que imperava na França da década de 40. Incorporaram estilos e posturas da Pop Art ao teatro épico, textos de Balzac, Manet e Marx. Havia em seus, um questionamento novo, um erotismo pungente e até um romantismo tragicômico.

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