A RELAÇÃO ENTRE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E CINEMA EM UM CURSO PARA QUEM QUER SABER MAIS SOBRE ESTAS DUAS ARTES E APRENDER A FAZER SEU PRÓPRIO FILME.



O cinema, na base, é produto de descobertas científicas, invenções, técnicas diversas, enfim resultado do desenvolvimento científico e tecnológico, mas que se firmou como meio de expressão e arte.
Com o desenvolvimento das tecnologias digitais foram realizadas adaptações de Super-Homem, Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, X-Men, Batman, Homem de Ferro, Hult e agora
Watchmen. E outros estão em andamento. É bom lembrar que nas décadas de 1930 e 1940 os seriados de cinema levaram às telas personagens como O Fantasma, Capitão América, Buck Rogers, Flash Gordon, Batman e até Super-Homem e Capitão Marvel, naturalmente com as limitações de recursos e que vistos hoje são soluções precárias.O Curso “Histórias em Quadrinhos e Cinema” apresentado por Arnaldo Corrêa Prado Junior deverá envolver os participantes na construção de conhecimento sobre o tema num processo interativo. Serão exibidos trechos de filmes de diversas épocas, como dos seriados de cinema de O Fantasma e Flash Gordon e dos atuais X-Men, Batman, Super-Homem, Quarteto Fantasma e outros mais. Além de estar dirigido para iniciação nos estudos dessas narrativas sequenciais o curso, também, será uma grande curtição para apreciadores da Nona (HQs) e da Sétima Arte (Cinema).

Em fevereiro haverá o segundo modulo com prática em quadrinho



Curso de Cinema e Quadrinho com Arnaldo Prado Jr.
Dias 13, 14, 17, 20, 21, 24, 27, 28 horário: 15 às 18h
Investimento: R$ 40,00


Inscrições abertas: 33434254
Caiana Filmes
Rua Diogo Moia, 986 entre 14 de Março e Alcindo Cacela

ARNALDO CORRÊA PRADO JUNIOR
Sócio-fundador do Cine Clube Juventude. Publicou críticas de filmes nos seguintes jornais: A Palavra (no período de 05.06.1959 a 02.08.1959), O Liberal Tablóide (suplemento de O Liberal, na seção LT NA 7ª ARTE, no período de 11.01.1960 a 21.03.1960), O Liberal (no período de 27.01.1961 a 25.02.1961), Página Artística de A Folha do Norte (no período de 18.06.1961 a 27.08.1961), Suplemento Literário de A Província do Pará (no período de 26.11.1961 a 07.06.1964). Colaborou durante vários anos, a partir de 1985, com textos sobre cinema e histórias em quadrinhos na coluna Panorama, de responsabilidade de Luzia Miranda Álvares, em O Liberal. Professor Orientador de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) sobre Histórias em Quadrinhos, do Curso de Comunicação Social do Centro de Letras e Artes da Universidade Federal do Pará (UFPA): “Quadrinhos – Quem lê? – Uma Análise da Interação Entre o Leitor e as Revistas em Quadrinhos” (1992), de autoria de Samuel de Oliveira Mota; “O Caos nos Quadrinhos: o Caso Watchmen” (outubro de 1993), de autoria de Ivan Carlo Andrade de Oliveira; “Da Contracultura a uma Leitura de Angeli” (1993), de autoria de Gabriela Athias. Professor Co-orientador do TCC intitulado “Impactos das Imagens Sintéticas e do Paradigma Pós-Fotográfico Sobre a Forma e a Natureza da Linguagem Cinematográfica” de autoria de Jaqueline Vieira Ferreira e Rosana Carla Gomes Pinto do Curso de Graduação em Comunicação Social da UFPA, Habilitação em Jornalismo – aprovado em 20/01/2008. Vice-presidente da Associação de Críticos de Cinema do Pará (ACCPA). Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal do Pará. Mestre em Ciências em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Professor da Faculdade de Computação da Universidade Federal do Pará - Aposentado em abril de 2009.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 INTRODUÇÃO
O Cinema e as Histórias em Quadrinhos começaram a se desenvolver no final do século XIX. A primeira sessão pública de cinema aconteceu no dia 28 de dezembro de 1895, em Paris, na França. O personagem Yellow Kid começou na imprensa jornalística dos Estados Unidos também no ano de 1895. De lá para cá quadrinhos e cinema evoluíram como meios de expressão e comunicação atingindo o patamar de arte.
2 ORIGEM
2.1 SURGIMENTO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
2.2 INVENÇÃO DO CINEMA
3 LINGUAGENS
A linguagem dos quadrinhos e a linguagem cinematográfica, por trabalharem imagens, apresentam certas características comuns aos dois meios e os novos recursos tecnológicos permitiram transpor para o cinema as façanhas de super-herois com tudo, e até mais, do que foi imaginado nos quadrinhos.
3.1 LINGUAGEM DOS QUADRINHOS
3.1.1 “SEDUÇÃO DOS INOCENTES”
A difusão dos Horror Comics, a partir de 1950, produzidos pela firma Educational Comics, editora de comic-book , causou uma violenta reação com o livro The Seduction of the Innocent (1954), do psiquiatra Frederick Wertham, que atacava indiscriminadamente as histórias em quadrinhos em geral e causou grande impacto na opinião pública norte-americana.
3.2 LINGUAGEM DO CINEMA
3.3 ELEMENTOS COMUNS
4 PERSONAGENS DOS QUADRINHOS NO CINEMA
Nos quadrinhos, apesar da limitação da folha de papel, ela está totalmente aberta para a imaginação do artista sem qualquer condicionante a um modelo real, à existência física. Com o desenvolvimento das tecnologias digitais e dos efeitos especiais aplicados ao cinema tornou-se possível adaptações de personagens dos quadrinhos dotados de poderes excepcionais.
4.1 OS SERIADOS
4.2 LONGAS-METRAGENS
5 AS NOVAS TECNOLOGIAS
A introdução de tecnologias digitais e computacionais no cinema se expandiram em diversos processos: imagens geradas por computador (Computer-generated imagery – CGI), Bullet Time (Tempo de bala, de projétil), Motion capture (Captura de movimento), Digital Interrmediate (Intermediário digital), Digital compositing, Chroma key, entre outros.
5.1 AS NOVAS TECNOLOGIAS NOS QUADRINHOS
5.2 AS NOVAS TECNOLOGIAS NO CINEMA
5.3 A INFLUÊNCIA DAS CONVERGÊNCIAS TECNOLÓGICAS E DE MÍDIAS
6 O FUTURO
BIBLIOGRAFIA
CARRIÈRE, Jean-Claude. A linguagem secreta do cinema. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995
CIRNE, Moacy. Quadrinhos, sedução e paixão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
CLARK, Alan e Laurel. Comics: uma história ilustrada da B. D. Hong Kong: Green Wood, 1991
COMICS.
From Wikipédia, the free encyclopedia. Disponível em: http:// en.wikipedia.org/wiki/Comics
EISNER, Will.
Quadrinhos e arte sequencial. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
GOIDANICH, Hiron Cardoso. Enciclopédia dos quadrinhos. Porto Alegre: L&PM, 1990.
GUBERN, Román. El lenguage de los comics. . Barcelona: Península, 1974.
______ . Literatura da imagem. Rio de Janeiro: Salvat, 1979. Coleção Salvat de Grandes Temas, Vol. 57.
MASCARELLO, Fernando. História do cinema Mundial. 4 ed. Campinas, SP: Papirus, 2008.
MARCEL, Martin. A linguagem cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 2007.
MENDO, Anselmo Gimenez. História em quadrinho: impresso VS. Web. São Paulo: UNESP, 2008.

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